O sedentarismo é um dos fatores que mais impactam negativamente a saúde musculoesquelética, contribuindo para o surgimento de dores articulares mesmo em pessoas sem histórico prévio de lesões. A falta de movimento reduz a lubrificação natural das articulações, prejudica a circulação sanguínea e enfraquece os músculos que dão suporte às articulações, o que aumenta a sobrecarga sobre ossos e cartilagens. Esse cenário favorece o aparecimento de desconfortos e limitações funcionais.
- Enfraquecimento muscular
Quando o corpo permanece longos períodos inativo, há perda progressiva de massa e força muscular. Isso diminui a estabilidade das articulações e aumenta o risco de microlesões durante atividades simples, tornando os movimentos mais dolorosos e limitados. - Redução da mobilidade
A ausência de exercícios compromete a flexibilidade e a amplitude dos movimentos articulares. Isso leva a rigidez, sensação de travamento e dificuldade para realizar tarefas do dia a dia, além de predispor a lesões em esforços súbitos. - Aumento da sobrecarga articular
O sedentarismo também favorece o ganho de peso corporal, que gera maior pressão sobre articulações como quadris, joelhos e tornozelos. Essa sobrecarga acelera processos degenerativos, como a artrose, e intensifica quadros de dor. - Alterações na circulação
A falta de movimento prejudica a circulação sanguínea e linfática, reduzindo a oxigenação e a nutrição dos tecidos articulares. Isso contribui para inflamações crônicas e retarda a recuperação em casos de lesões. - Prevenção e cuidados
Praticar atividades físicas regulares, mesmo que em intensidade leve, é essencial para manter músculos fortes, articulações estáveis e movimentos funcionais. Exercícios de fortalecimento, alongamento e atividades aeróbicas contribuem para a redução da dor e proteção das articulações a longo prazo.
